29 de novembro de 2008

ARCANO VII - O CARRO

O Carro é considerado por alguns estudiosos como a carta da vitória. Não é por outro motivo que no Tarô Egípcio esse arcano é chamado de O Triunfo. E, de certo modo, esse é um arcano de vitória, mas não simboliza uma vitória final.

O arcano VII simboliza a vitória da vontade. Alguém sob a influência desse arcano sente-se impelido a tomar as rédeas de sua vida, procura dirigir sua vontade para a consecução de seus anseios, ainda que não saiba definitivamente o que quer.
O Carro simbolizando a tomada das rédeas de nossas vidas, sem sombra de dúvida nos permite compreender por que esse arcano é tido como O Triunfo. Quando tomamos em nossas mãos a direção do carro de nossas vidas, somos vitoriosos. Quando não nos deixamos mais nos levar por fatores externos, por tudo aquilo que sufoca nossa verdadeira essência.

Representa, portanto, a renovação criativa, a vontade de equilibrar contradições internas ou externas, as emoções contraditórias, para poder decidir de forma correta.

É a primeira iniciação (morte e renascimento) pela qual passamos, deixando para trás certas rotinas, certos hábitos, para buscar novos horizontes, ainda que estejamos talvez perdidos pelo caminho. Essa iniciação gera dificuldades, pois para vencer o guerreiro deve aprender a ser soberano de seus instintos.
No Tarô Mitológico esta carta é simbolizada por Ares, o Deus da Guerra, significando nossos instintos mais fortes, prontos para guerrear.
Os dois cavalos que puxam o carro seguem direções opostas, simbolizando as contradições, as dicotomias que nos impedem de seguir nosso rumo. Conseguir guiar o carro diante das adversidades e de nossas próprias contradições é a grande vitória da qual trata esse arcano.
É a plena capacidade do ser humano em administrar uma situação através da maturidade, por conseguir experienciar os predicados de sua personalidade. É o triunfo alcançado mediante nossa vontade.
O arcano sete encerra o conjunto das sete primeiras cartas dos arcanos maiores, que representam o desenvolvimento da personalidade, das qualidades do ser humano. Simboliza, portanto, o fim de um ciclo e o início de outro, o sentido de uma iniciação (morte e renascimento).
A partir desse arcano um novo ciclo se iniciará e o iniciado precisa ser dono de suas vontades, conhecer a si mesmo e saber controlar sua vida para que compreenda, a partir do novo ciclo que se inicia, que não se é o personagem principal. Ainda que o ciclo seja desconhecido e provoque medo, o iniciado sabe que e deseja dar o próximo passo, mesmo que isso signifique romper com certos aspectos.

É representado graficamente nos tarôs clássicos como um jovem altivo que dirige um carro puxado por dois cavalos, um de cada cor e seguindo em direções opostas. O jovem segura em sua mão um cetro e em sua cabeça tem uma coroa.

PALAVRAS-CHAVE: progresso, independência, vontade, vitória.

PERSONALIDADE: pessoa determinada, disposta a fazer esforços, usando sua vontade para atingir objetivos, ainda que essa pessoa não saiba exatamente quais são.

SITUAÇÃO: o final de um ciclo e o início de outro, umas situação em vias de evolução, de transformação. Uma mudança que, embora possa gerar conflitos, será benéfica.

ASPECTOS POSITIVOS: coragem, vontade, determinação para vencer obstáculos, perseverança, mudança positiva, vitória, sucesso, boa viagem, boa sorte em projetos.

ASPECTOS NEGATIVOS: adversidades internas ou externas, incapacidade de transpor obstáculos, dificuldades para se controlar, fracasso causado por nossas próprias ações, desânimo, falta de energia e de vontade, incerteza, vaidade tola, falta de tato, covardia para enfrentar uma situação.

QUESTIONAMENTOS RELEVANTES ACERCA DO ARCANO VII

Eu sempre tive as rédeas da minha vida em minhas mãos?
Qual a o preço a pagar por ser dono(a) da minha vida?
Eu permito que outras pessoas me guiem pela vida? Pq?
Quais os meus aspectos mais contraditórios?
Sou capaz de conciliar meus aspectos contraditórios?
Eu costumo a tomar decisões baseadas em minha vontade? Pq?
Quando eu digo “sim” ou “não”, o faço de acordo com a minha vontade real?


Figura: Rider Waite

17 de novembro de 2008

Maya


Rasga o véu, Maya...
Toma nas mãos o destino
Claro...límpido...
Nas noites sem Lua
é para o céu que ruma
Partida...em pedaços
E rasga o véu
Verdade...real
Tem nos olhos duas Luas
Cheias...azuladas
São espelhos
Refletindo ...
Esperando que alguém neles se encontre
Si mesma
Mesmo sem si, rasga o véu
No espelho
Em si
Já não sabe onde começa
Onde termina
Toma nas mãos o destino
Mais uma vez
Recolhe os retalhos
Outro véu se faz...
E para a noite sem Lua ela vai
Rumo ao desconhecido
Rumo a si mesma.

14 de novembro de 2008

ARCANO V - O HIEROFANTE

O Hierofante representa o mestre, aquele que estabelece a conexão entre o mundo espiritual e terreno. Pode representar um guia espiritual, um mestre, um sacerdote que tem a missão de levar aos homens as mensagens do Divino. Em representações antigas do tarô, o Hierofante era figurado pelo Papa. Porém, este arcano não simboliza qualquer seguimento religioso específico. Por essa razão que Juliet Sharman-Burke e Liz Greene, em O Tarô Mitológico, estabelecem Quíron como representação do Hierofante. Quíron é selvagem e se mostra à porta de uma caverna, que representa o inconsciente individual.

O inconsciente individual é o meio pelo qual o ser humano experimenta Deus de uma forma muito particularizada, seja como um guia, um mestre ou Deus interior, seja como o um guia, mestre ou Deus exterior que algumas religiões propagam. Quíron representa essa visão individual e não coletiva de Deus bem como o caráter dúplice do mensageiro de Deus. O centauro Quíron, metade humano, metade animal, representa essas duas polaridades do Hierofante, o que tem acesso ao Divino e ao terreno.

Nesse sentido, o Hierofante pode significar também o curandeiro que, ainda que não possa curar suas próprias chagas, leva a cura ao seu povo. É por essa razão que esse arcano representa a compreensão da dor do mundo, é aquele que sentiu a dor e que por suas experiências dolorosas consegue compreender a dor alheia e, com bondade, curá-las.

É uma carta carregada do poder masculino, o que significa que toda a bondade, a compreensão e a missão do Hierofante são ativas, enérgicas e, embora altamente espiritual, esse arcano nos mostra a razão. O Hierofante, aquele que pode tocar o céu e a terra, utiliza-se de sua razão para fundamentar o espiritual. É a carta da união do espírito e da matéria/razão.

Pode significar também um analista, um terapeuta, um conselheiro, um filósofo, um professor, um superior hierárquico, um médico. Todas as figuras que, de alguma forma guiam outros seres humanos são representações do Hierofante. Por isso, o ensino, o auxílio, a orientação, a fé são também considerados significados deste arcano.

Em representações clássicas, o Hierofante aparece sentado entre duas colunas, segurando um cetro e fazendo o sinal do silêncio com a outra mão. Prostrados diante dessa figura estão duas pessoas.

Segundo tais representações clássicas, para alguns estudiosos, a coluna direita simboliza os desígnios de Deus, as leis divinas e a coluna esquerda seria a opção por seguir tais Leis. As duas pessoas seriam os seguidores do Hierofante ou os gênios, respectivamente, da luz e das trevas que o Hierofante pode tocar.

O número cinco do arcano nos sugere a completude dos sentidos humanos físicos , através dos quais o Hierofante encarnado – posto que o Hierofante pode significar o guia espiritual não encarnado – pode irromper nos mistérios da vida. Além disso, o cinco, que é símbolo de rapidez e de peregrinação, nos compreender o caráter de orientação do Hierofante, ele é guia que se comunica, que orienta as massas pelo mundo.

É o princípio espiritual, o poder de uma ideologia, a lei e o rigor, a conduta diante dos desígnios divinos.

Pode ser tirano, imoral, dominador, demagogo. Pode ser o falso mestre que se vale de sua capacidade de conexão com o divino.

Por ser o mestre que une os mistérios do céu aos mistérios da terra, o Hierofante é visto, em nível adivinhatório como uma união perfeita, uma aliança, um casamento, uma sociedade perfeita.

Palavras chave: ordem, disciplina, obediência.

Verbos: crer, unir, cumprir, orientar, guiar

Personalidade: uma pessoa madura, masculina, ativa, um personagem influente com muitas responsabilidades.

Significados positivos: obediência aos sinais dos Deuses, responsabilidade, sabedoria, conhecimento, bondade, fé, união, vocação espiritual, conforto aos que sofrem, o encontro com o seu guia espiritual.

Significados negativos: usurpação, falta de diálogo, falta de integridade, falta de fé, fraqueza moral, dominação, o mau líder.

Questionamentos relevantes acerca do arcano V

Eu tenho capacidade de unir o sagrado e o profano em mim?
Eu sou líder ou prefiro ser liderado?
Eu tenho alguns aspectos de liderança dentro de mim? Consigo ser mestre de mim mesmo?
Eu costumo ter fé em mim e nas pessoas?
Eu morreria por tudo aquilo que creio? Pq?
Algumas pessoas me consideram um mestre?
Eu gostaria de ser um mestre?
Já tive um encontro com algum mestre, seja ele encarnado ou não? O que ele me ensinou?
Eu gosto de unir amigos, pares, conhecidos? Pq?
Eu me considero alguém que obedece os sinais divinos? Pq?
Já senti que minha fé abalar? Quando? O que aconteceu?
Já me senti dominado ou podado por alguma religiosidade imposta?

Figura: Tarô de Crowley

6 de novembro de 2008

Falsos mestres no caminho


Conforme vou tendo contato com pessoas do mundo pagão, mais certeza eu tenho de que muitos não precisam de um mestre, de uma iniciação, nem da indicação de um livro, mas de um terapeuta, e com urgência.
Aliás, um terapeuta vai bem para todo mundo, independente da crença religiosa. Mas entre o povo pagão o negócio está bem feio.
Parece até que juntaram todas as pessoas com desvio de comportamento.
Tem o grupo dos carentes que precisam de atenção de todos, precisam de amigos mágicos para que se sintam mais amados.
Tem o povo que não superou a adolescência e continua querendo ser igual àqueles que tem perfil de liderança.Tem os que superaram um pouquinho a dolescência então conseguem esconder a baixa auto-estima se fazendo de sabe-tudo, de erudito bruxo. E tem os piores que eles, os que acreditam e babam o ovo.
Tem os que não fizeram sucesso no show business e resolveram atacar de esotérico, se dizendo sacerdote/sacerdotisa há trocentos anos... Uma bagaaagem!
Tem o bruxo enciclopédia! Aquele que sabe tudo, mas nunca realizou um ritual para honrar um Deus.
Tem também as moças que vestem a capa de bruxa, sacerdotisa da Grande Deusa, mas na verdade, no duro, estão atrás é do consorte... da amiga.
Tem gente estranha saindo pelo ladrão!
Eu gosto do povo diferente, gente medíocre me dá uma preguiça.
O problema é confundir autenticidade, originalidade, individualidade, com esquisitice sem noção.
Gosto de pessoas que são o que são, sem fingir. As pessoas que eu mais gosto são as que mostram mais de si, nem tanto do que eu quero ver, mas mais, muito mais do que se é.
No fundo, gente louca tem em qualquer lugar.
O que me espanta é ver a quantidade de gente desequilibrada se achando mega mago(a).
Vai ver são mega (lomaníacos) magos(as)...
É... Brincadeiras à parte, o papo é sério!
O caminho dos Deuses é um caminho de transformação profunda.
É um caminho que te faz tocar o sagrado e o profano de si mesmo.
O espelho negro da bruxa não apenas um artefato para ostentar, para predizer o futuro...
O simbolismo do espelho negro é: olhe para si, para dentro, para o seu bem e mal, para o ser complexo que vc é. Olhe... toque-o... seja senhor(a) de quem vc é.
Não reprima, aprenda a ser o que vc realmente é... com liberdade e com tudo aquilo que a liberdade implica.
O Caminho da Grande Arte e a busca de cada um trilha esse caminho é a transformação.
As iniciações, os ritos de passagem, as vivências ritualísticas de lunações e os ciclos solares são parte dessa busca.
A confusão é tamanha na mente de quem começa a trilhar a senda dos Antigos que muitos se afastam mesmo, ou pior, saem propagando uma falsa Arte. Dizendo mentiras, enganando e ensinando absolutamente nada além de como ser um tolo estranho!
Creio que a Arte perde com tudo isso, perde credibilidade.
Há quem diga que tudo bem, pois "muitos são chamados e poucos escolhidos"... ou "a Arte é para todo mundo, mas nem todo mundo é para a Arte".
Acho tudo isso uma grande bobagem para esconder, novamente, a incrível carência humana, a vontade insuperável de querer ser importante, de não sentir o que realmente se é... parte do imenso e maravilhoso todo, não um fragmento, não uma peça, não um pino num tabuleiro... é muito mais sutil.
Enfim, a Arte perde com tudo isso e eu me chateio.
Quem sabe também não é neura minha, não é?! Pois eu não curto ser motivo de chacota quando falo das minhas crenças só pq um bando de xaropetas saem por aí falando que a xaropice deles é a Arte.
Eu fico fula...
Na verdade, a mensagem é mais um desabafo.
E um alerta: cuidado com o que vcs andam vendo por aí.
Olhem para o caminho que estão trilhando, façam uma leitura das pessoas que se dizem mestres e lembrem-se de que o caminho é individual.
Vcs podem encontrar pessoas para lhes orientar, pessoas com quem compartilhar vivências, pessoas que sabem mais, pessoas que vivem mais, porém... o caminho é unicamente de vcs.
Cuidado com pessoas que ostentam títulos.
Prestem bastante atenção à vida daqueles que se dizem mestres.
Não que a Arte seja a cura para todos os males. Mas quem verdadeiramente segue o caminho, na maior parte de sua vida, salvo períodos de trevas, é dotada de equilíbrio. É uma pessoa feliz, é uma pessoa equilibrada.
Notem, leiam essas pessoas... observem e então vcs saberão que os verdadeiros mestres, muitas vezes, não possuem título ou se possuem... não ficam falando o tempo inteiro.
Pode ser que os encontrem no meio público, com certeza, cada pessoa tem um perfil.
Mas com certeza vc saberá se é um mestre, se poderá te auxiliar, observando não os títulos, mas como ele é em sua vida.
Enquanto não encontram, o jeito é se virar com o que tem.
Portanto, prestem atenção!
Mas de uma coisa eu tenho certeza: terapia vai bem para todo mundo!
Bênçãos!

3 de novembro de 2008

ARCANO XVIII - A LUA

Carta relacionada ao passado, ao ilusório, ao oculto, aos sonhos, à magia, projeção astral.
Na cabala, o número dezoito (1+8=9x2) representa as fases da lua, a transcendência do mundo ilusório, o inconsciente. Alguns associam esse arcano com Hécate, a Deusa das feiticeiras, das encruzilhadas e da magia. A bem da verdade, é possível associar tal carta a todas as deusas lunares porque todas elas regem os poderes do inconsciente. Porém Hécate, tal qual o arcano da lua, é uma Deusa difícil, é uma Deusa que, por mais que a estudemos, sempre estaremos longe de compreender toda a sua complexidade, como uma verdade preciosa que foge misteriosamente à formulação exata.


Esse arcano representa o interior, o resgate de si mesmo, vidas passadas, nossas origens, nossa família. É uma carta difícil porque estamos encarando nossa sombra, nossos fantasmas. Nesse sentido, pode também representar os papéis que a pessoa representa ou já representou na vida. Aponta sempre para sensações mais profundas que, muitas vezes, preferimos não enxergar. A Lua adverte para a necessidade de olhar para dentro e descobrir o que nos faz sentir de determinada maneira ou o que nos mantém presos a uma certa situação.

É a carta da iniciação nas trevas, na escuridão, onde nos encontramos com os mistérios e medos. É na escuridão que estão também os nossos inimigos ocultos, ainda que esses sejam aspectos de nós mesmos.

Também é a carta iniciática dos mistérios femininos, da faces da Deusa e toda complexidade que encerra.
Em representações clássicas, encontramos nesse arcano um campo iluminado pela Lua ao mesmo tempo cheia e ao mesmo tempo crescente. Duas torres podem ser vistas em cada lado da carta e, diante dessas, encontram-se um cachorro e um lobo que ladram para a Lua. Entre o cão e o lobo, na água, encontramos um lagostim, que simboliza o signo de câncer, que é regido pela Lua e cujo elemento é a água. Câncer é o signo das emoções.

As torres, segundo alguns autores, simbolizam as armadilhas do caminho iniciático da Lua, advertindo-nos que conhecer os mistérios lunares não deve nos tirar da Terra, pois também somos matéria. Podem também representar, tal qual a Sacerdotisa, as polaridades, a dualidade.

O cão e o lobo simbolizam os guardiões da Terra. Podem representar também reverência aos poderes da Lua, ou ainda um alerta aos que pretendem conhecer o caminho da bruxaria, da magia, posto que é um caminho de luz, mas é também um caminho de trevas. O uivo de um cão denota também a saudade de seu dono, o que pode relacionar este arcano com a saudade, a nostalgia, o pensar no passado.

A Lua é uma carta ambígua que pode simbolizar também o excesso de imaginação, a falta de pés no chão, o engano, a ilusão de Maya.

Verbos: intuir, sentir, perceber.

Personalidade: Personalidade receptiva, com capacidades psíquicas ou que se encontra confusa ou em dificuldades. Algo de misterioso e ou feminino.

Situação: situação difícil que nos põe a prova, que nos obriga a voltar ao passado e resolver assuntos pendentes, encara nossos fantasmas, ouvir mais a intuição que a razão.

Aspectos positivos: premonições, intuição aguçada, imaginação criativa, clarividência, dons psíquicos, conexão com os aspectos da Deusa e os mistérios femininos, inconsciente ativado, sonhos importantes, criatividade.

Aspectos negativos: dificuldades em enxergar a realidade, adversidades, inimigos ocultos, confusão de sentimentos, dependência afetiva em vários níveis, instabilidade em vários níveis, medo.

A Lua pode nos colocar em contato direto com emoções nunca assumidas, forçando-nos a enfrentá-las e assumi-las. Pode indicar período de introspecção, necessidade de adiamento ou desistência de alguma atividade ou projeto.

A Lua tem o poder de esconder ou trazer à tona tudo aquilo que se encontra oculto, não revelado, por isso é uma carta difícil, pois nem sempre queremos trazer à luz alguns aspectos nossos ou enxergar alguns aspectos de outras pessoas.

Previne contra pretensões, esquisitices, superstições exageradas, credulidade, contra dependência em vários níveis, a falsidade, a ilusão, a traição, contra as formulações de duplo sentido.
Questionamentos relevantes que devemos fazer para compreender o efeito desta lâmina em nosso interior:
Estou me enxergando como realmente sou?
Quantas vezes fui quem desejavam que eu fosse?
Eu finjo ser alguém que não sou?
Eu permito que as pessoas me iludam? Por quê?
Eu exercito minha imaginação e criatividade?
Eu sou mais lunar ou mais terreno?
Meus sonhos são possíveis de se realizar ou eu sonho com o inalcançável?
Como é a minha relação com o feminino?
Sou mais emocional ou mais racional?
Eu costumo seguir minha intuição? Por quê?
Como reajo em situações em que era preciso agir baseada na minha intuição?
Como eu trabalho a minha sombra?
Como é a minha relação com o passado?